No Beira -Rio
Bons jogos marcaram os jogos de ida das finais dos Estaduais. A maior surpresa foi a vitória de virada do Grêmio pra cima do Internacional em pleno Beira-Rio: 3x2. O contestado Júnior Viçosa marcou duas vezes, calando a boca dos críticos. A equipe de Renato Gaúcho agora joga por um empate em sua casa, o Olímpico.
O Gre-Nal começou quente, com um gol de Andrezinho logo aos 8 minutos de jogo. O meia ainda
perdeu boa oportunidade de ampliar o marcador. Mas no decorrer da partida, o Grêmio se mostrou muito melhor postado taticamente. O meio-campo abafou a defesa Colorada, muito confusa em campo. Numa falha do inconstante Renan, que saiu atabalhoado, Júnior Viçosa marcou seu primeiro aos 38 minutos, empatando antes do intervalo.
O segundo tempo começou ainda mais pegado. A torcida do Inter viu novamente um gol relâmpago contra seu time. Leandro marcou aos 40 segundos e botou o Grêmio em vantagem pela primeira vez no jogo. Isso encheu o tricolor de confiança, acuando ainda mais o Internacional.
Que partiu pro tudo ou nada, colocando Oscar e Cavenaghi nos lugares do apagado D´Alessandro e de Rafael Sóbis. Funcionou. Leandro Damião empatou aos 36 minutos da etapa final. Porém, merecidamente, 5 minutos depois, o gol da vitória veio. Mais uma vez com Júnior Viçosa, novamente na saída de Renan, de cabeça.
Delírio dos tricolores. Choro de Renato Gaúcho, que se emocionou com a vitória em pleno dia das mães, dedicando a vitória à sua, falecida no ano passado.
No Pacaembu
Nada de gols no duelo Corinthians x Santos. Faltou eficiência e até mesmo ousadia para os ataques das duas equipes, que se estudaram muito no primeiro tempo. O Corinthians até foi superior, criando boas chances com Liédson. Porém, a melhor chance foi de Neymar, que numa boa jogada mandou a bola na trave.
O Timão se perdia pelo lado direito. Wallace, improvisado na lateral substituindo Alessandro, dava liberdade para o ataque santista, que não aproveitava. Ganso, além de um bom chute de fora da área, nada mais fez. O camisa 10 nem voltou para a segunda etapa, mas um por um problema físico: sofreu ruptura na coxa, e desfalca o Peixe por um mês, ficando, obviamente, fora do jogo decisivo.
Tite ainda tentou mudanças, colocando Willian e Morais e sacando Bruno César, que vinha bem, e Dentinho. Mas nada de alterações no placar. No Domingo que vem, quem vencer é campeão, e o empate leva a decisão para os pênaltis.
Na Arena do Jacaré
Dorival Júnior manteve o tabu: 100% de aproveitamento em clássicos mineiros. 2x1 do Galo pra cima do Cruzeiro. O empate agora dá o título para o Atlético. Já o Cruzeiro precisa de qualquer placar positivo, já que tem a vantagem de dois resultados iguais pela melhor campanha na primeira fase.
O jogo começou pegando fogo. O Atlético tomou a
iniciativa do jogo e abriu o placar logo aos 4 minutos, com Mancini, de falta. Falha de Fábio, que carrega um histórico negativo em clássicos. A Raposa correu atrás do prejuízo e empatou com o artilheiro Wallyson, aos 26. Porém, 10 minutos mais tarde, o lateral Patric colocou o Galo de novo em vantagem. Tudo decidido no primeiro tempo.
O ataque alvinegro, muito veloz, levava perigo ao Cruzeiro. Boa partida de Magno Alves. Cuca colocou dois volantes no decorrer do jogo: Leandro Guerreiro e Fabrício. Mas seu ataque não conseguiu balançar as redes para empatar.
No fim, Montillo ainda foi expulso injustamente pelo confuso Paulo César de Oliveira. Já passou da hora de deixar o árbitro paulista de molho por suas atuações desastrosas. Prejudicou a equipe de Cuca para o duelo decisivo na semana que vem.
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